quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Introdução


A deficiência mental é causada por inúmeros fatores orgânicos e agravada por fatores sociais que enfatizam somente os aspectos de déficit que estão nela embutidos.
O processo de amadurecimento do ser humano, desde seu nascimento até a idade adulta, comumente recebe a denominação de desenvolvimento. Na verdade, este processo pode ser dissociado em dois componentes: o crescimento, que vem a ser as mudanças das dimensões corpóreas, correspondendo a mudanças puramente físicas do tipo: peso, estatura, perímetro cefálico, etc.; e o desenvolvimento funcional, isto é, a aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à criança realizar coisas novas, progressivamente mais complexas, com uma habilidade cada vez maior. Apesar de cada indivíduo apresentar características muitos próprias (aqui podemos exemplificar alguns casos de deficiência mental, como a Síndrome de Down, a Síndrome de Rett, etc, que têm seu desenvolvimento em curso um pouco diferente do de crianças ditas “normais”, no que refere ao tempo cronológico pertinente de certas aquisições do próprio desenvolvimento: controle de esfíncteres, deambulação sem apoio, sentar-se sem apoio, etc.), o crescimento e o desenvolvimento normalmente se processam numa mesma seqüência e com ritmos semelhantes, o que lhes garante uma certa previsibilidade. No entanto, no caso mais específico da deficiência mental, há que se ter certos cuidados e uma permanente observação deste desenvolvimento, pois, por sua vez, esta previsibilidade faz com que todo processo de maturação possa ser acompanhado, não apenas para avaliar a normalidade de sua evolução mas, inclusive, para que a criança possa receber em cada etapa de seu desenvolvimento, a estimulação mais adequada, contribuindo para que o processo de crescimento e do próprio desenvolvimento evolua da melhor maneira possível. Nesta tarefa então, os pais e os familiares, bem como uma equipe de vários profissionais, tais como: educadores, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, etc, têm um papel fundamental ao estimular a criança e, sobretudo, não exigindo da mesma desempenhos incompatíveis com a fase de amadurecimento em que se encontra, a estimulação não somente dos pais, mas dos educadores muito contribui neste processo.
O desafio hoje da sociedade, da família, do educador e da própria pessoa com DM encontra-se na busca do rompimento do preconceito, visando sim maiores oportunidades de participação social de um modo geral. Juntamente com a família, o educador deverá encontrar maneiras de buscar cada vez mais o pleno desenvolvimento das capacidades do alunado com deficiência mental, visando sempre sua inclusão plena escolar e socialmente, pois, estímulos corretos, nos momentos certos, acompanhados de amor, afeto, carinho, compreensão e apoio, certamente contribuirão para o pleno desenvolvimento do potencial da criança, fazendo com que chegue à idade adulta como um ser sadio, feliz e socialmente útil.
Fonte : http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/deficiencia-mental/

Alberto Luiz

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