quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Boas noticias para os deficientes

O trem de passageiros da Companhia Vale do Rio Doce, que circula ao longo da Estrada de Ferro Carajás entre os estados do Maranhão e Pará, ganhou neste fim de semana um vagão adaptado para portadores de deficiência.

Ao todo, são 24 assentos subdivididos em duas alas. Os cadeirantes têm seis divisores e cada um com uma poltrona para acompanhante. Nesta área são disponibilizados três aparelhos de televisão para que os passageiros possam assistir ao "Que trabalho é esse?", um programa feito pela Vale em parceria com o Canal Futura que procura dar noções sobre trabalho escravo. É que a região está sendo cada vez mais alvo dessa discussão.

Na segunda ala, estão 18 poltronas e duas televisões, especialmente para pessoas com baixa mobilidade como idosos, deficientes visuais, acidenteados, entre outros.

Já a Ferrovia Centro Atlântica, também da Vale do Rio Doce, está recebendo inscrições para o Programa de Formação de Pessoas com Deficiência. O evento, realizado em parceria com o Senai e o Sesi Cira, qualificará 20 pessoas para o exercício de atividades profissionais na área administrativa da empresa, prestando serviço em suas próprias localidades.


Criado por:Pedro Henrique

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Preconceito

Preconceito

Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".
De modo geral, das o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", ou "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.[1]
Segundo Paradela e colaboradores (2006) [2], alguns buscam utilizar a ciência, especialmente a "genética", para criar situações que justifiquem o preconceito. De tal forma, os autores definem que que os fundamentos evolutivos para o surgimento da espécie humana e os aspectos genéticos a respeito da expressão de genes fornecem respaldo para a afirmação de que não há raças humanas. Adicionalmente, a classificação dessas supostas raças por características como cor de pele e inteligência não é aceitável.


Preconceito RacialO Racismo é a tendência o pensamento, ou do modo de pensar em que se da grande importância a noção da existência de raças humanas distintas superiores umas ás outras.
O racismo não é uma teoria científica, mas sim, um conjunto de opiniões pré concebidas entre os seres humanos, isto faz com que alguns acreditem ser superiores aos outros de acordo com a sua matriz racial.
Todos nos conhecemos, “brancos contra negros, contra amarelos, contra vermelhos, contra …. É um monte de cores contra um monte de cores”.

Preconceito SexualO Preconceito Sexual, é discriminar alguém pela sua escolha sexual. Homossexuais e bissexuais, são agredidos por não serem “iguais” às regras da sociedade. Muitas pessoas, escondem a sua opção sexual, simplesmente por medo, pois temem serem discriminados pelos outros, e sofrerem de insultos, brincadeiras e apelidos indesejáveis.

Preconceito SocialO Preconceito Social, esta muito na moda pelo facto de que as pessoas mais bem na vida discriminam os mais pobres, por exemplo: “Ricos discriminam pessoas de baixa classe social, com famosas frases do tipo, “isso é coisa de pobre.”, Ou vise versa”.


Preconceito em relação à religião
Existem vários tipos de preconceito em relação à religião, pois nem toda a gente é crente, existe várias “rivalidades” entre diferentes tipos de religião.


Preconceito em relação à mulherO preconceito em relação as mulheres, é denominado por machismo existe por causa do antigo papel das mulheres como dona de casa. O machismo gera muita mágoa porque, vários homens não reconhecem a capacidade das mulheres de fazerem algo diferente do que fazem em casa.
Nos dias de hoje , a mulher já é mais autónoma, dona de si própria, mas mesmo assim existe algum preconceito principalmente no mercado de trabalho, pois acham que a mulher não é auto-suficiente para trabalhar em diferentes tipos de emprego.

Preconceito em relação aos deficientes
O preconceito em relação aos deficientes, seja o deficiente físico ou mental, não tem jeito… é só sair na rua que olham torto, mantêm distância, como se a deficiência fosse algo contagiosa.
E não é só de olhar torto que existe o preconceito, eles são rejeitados e, quando precisam, ninguém se dispõem a ajudar.
Para essas pessoas, é muito difícil fazer amizades e ainda mais difícil ser aceitar pela comunidade

Preconceito em relação ao EtnocentrismoEtnocentrismo é uma atitude na qual a visão ou avaliação de um grupo social sempre seria baseado nos valores adoptados pelo seu grupo, como referência, como padrão de valor. Trata-se de uma atitude discriminatória e preconceituosa. Basicamente, encontramos em tal posicionamento um grupo étnico considerar-se como superior a ouro.
Não existem grupos superiores ou inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ser menor desenvolvido tecnológico (como, por exemplo, os habitantes anteriores aos europeus que residiam nas Américas, na África e na Oceânia) se comparado a outro mas, possivelmente, é mais adaptado a determinado ambiente, alem d não possuir diversos problemas que esse grupo “superior” possui.

Preconceito em relação á XenofobiaXenofobia é comummente associado a aversão a outras raças e culturas. É também associado à fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contacto e evita.
Por esta razão xenofobia tende normalmente a ser visto como a causa de preconceitos. Por exemplo, defensores do termo Homofobia acreditam que todo preconceito a Homossexuais provém de medo irracional (fobia).
Porém isto não é totalmente verdade. Xenofobia pode realmente causar aversões que levam a preconceito raciais ou de grupos. Contudo nem todo o preconceito provém de fobia. Preconceito pode provir e outras causas. Estereótipos pejorativos de grupos minoritários, por exemplo, podem levar um indivíduo a ter uma ideia errada de outro grupo podendo ultimamente levá-lo ao ódio. Outra causa pode provir de ideias e conceitos preconceituosos, em que a causa não é fobia, mas conflitos de crenças. Esta causa é similar á anterior, porém é gerada por conflito de conceitos, não desinformação. Por exemplo, um grupo machista odiando homossexuais (por contrastar com a sua forma de vida), religião pregando contra outras religiões (por conflito de conceitos), ideias políticos como o arianismo nazista.




Criado por: Pedro Henrique

Biografia da autora do livro:"Sempre haverá um amanhã"

Giselda Laporta Nicolelis

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Giselda Laporta Nicolelis (São Paulo, 27 de outubro de 1938) é uma escritora brasileira de literatura infanto-juvenil.[1][2] É mãe do cientista Miguel Nicolelis.
Sua obra abrange mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com centenas de edições, e milhões de exemplares vendidos.[1]

Biografia

Giselda se formou em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. No ano de 1972 publicou sua primeira história, com o primeiro livro sendo publicado dois anos depois, em 1974. A partir de então passou a se dedicar à literatura infantil e juvenil.[1]
Também exerceu a profissão de jornalista voltada aos públicos infantil e juvenil, trabalhando ainda como coordenadora editorial, em duas coleções juvenis.[1]
Foi sócia-fundadora do Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil.[1]

Obras

  • A esperança de Bob[1]
  • As Portas do Destino[1]
  • A força da vida
  • A mão tatuada
  • A menina de Arret
  • A menina que queria ser bruxa[1]
  • A prefeitura é nossa
  • A sementeira
  • A serra dos homens formigas
  • A toca do Edu e a copa[1]
  • A verdade de todos
  • A voz do silêncio
  • Amor não tem cor
  • Awankana : o segredo da múmia inca[1]
  • Caminhando contra o vento
  • Como é duro ser diferente!
  • Da cor do azeviche [1]
  • De passo em passo
  • De vez
  • De volta à vida
  • Domingo, dia de cachimbo
  • Espelho maldito
  • Esperando por você
  • Eu tropeço e não desisto
  • Gorda ou magra, abracadabra
  • História virada do avesso[1]
  • Histórias verdadeiras
  • Lara meu amor
  • Macapacarana[1]
  • Melhores dias virão
  • Mudando de casca
  • Na boléia de um caminhão
  • Não se esqueçam da rosa: bara o wasurenaide
  • No Fundo dos Teus Olhos
  • Nos limites do sonho
  • Nuestra América
  • O brasão do lince dourado
  • O caminho de Ísis
  • O corpo morto de deus
  • O direito de viver: por que as pessoas (se) matam?
  • O estigma do sexo
  • O fantasma da torre[1]
  • O fio da meada
  • O milagre de cada dia[1]
  • O mistério mora ao lado
  • O portão do paraíso
  • O preço do sucesso
  • O resgate da esperança
  • O segredo da casa amarela
  • O sol da liberdade
  • O sol é testemunha
  • Onde mora o arco-íris?[1]
  • Os guerreiros do tempo
  • Pântano sob o sol
  • Pássaro contra a vidraça
  • Papel de Pai
  • Ponte sobre o abismo
  • Por que não?
  • Portão do paraíso
  • Predadores da inocência
  • Quando canta o coração
  • Reféns no paraíso
  • Rumo à liberdade
  • Sempre haverá um amanhã
  • Seu rei mandou dizer
  • Só de Vez em quando...
  • Sonhar é possível?
  • Táli
  • Tudo vale a pena
  • Uivando pra lua: biografia autorizada de um cachorro[1]
  • Um dia em tuas mãos
  • Um dono para Buscapé
  • Um sinal de esperança
  • Uma lição de bruxaria
  • Uma turma do barulho
  • Vale da vertentes[1]
  • Viver é uma grande aventura[1]

Criado por: Pedro Henrique
 

Pesquisa aponta aumento de "bullying" nas empresas dos EUA

Pesquisa aponta aumento de "bullying" nas empresas dos EUA

DE SÃO PAULO
.
   O índice de profissionais que dizem ter sido vítimas de "bullying" nas empresas cresceu nos Estados Unidos. Uma pesquisa feita pela consultoria Harris Interactive indica que 35% das pessoas relatam já ter passado por esse tipo de situação constrangedora --o índice havia sido de 27% no ano passado.
   O levantamento aponta que 16% desses profissionais sofreram problemas de saúde por causa do problema e que 17% decidiram deixar o emprego para escapar da situação.
   O principal problema, apontado por 42% dos funcionários que dizem ter sido vítimas desse tipo de prática, é ser acusado falsamente por erros que eles não cometeram. Depois aparecem ser ignorado (39%) e ser tratado de forma diferente em relação aos colegas. 33% afirmaram serem criticados constantemente.
   Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos do site CareerBuilder, que encomendou a pesquisa, diz que o modo como os profissionais definem "bullying" varia muito, mas em geral se trata de algo ligado a tratamento injusto por parte de chefes ou colegas.
"Isso pode ter um impacto significativo tanto sobre o indivíduo quanto para o desempenho da empresa. É importante citar incidentes específicos ao tratar do assunto tanto com o autor da agressão quanto com o responsável pela empresa, e focar-se em encontrar uma solução", diz, em nota.

Criado por:Pedro Henrique

segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Daniel Dias ganha sexto ouro e Brasil soma 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze, com 43 pódios.

Em Londres, os atletas do Time São Paulo Paralímpico fizeram bonito. Daniel Dias ganhou mais um Ouro para o Brasil. Shirlene Coelho, também do Time São Paulo, foi ouro no dardo e Tito Sena fechou o domingo com mais um ouro na maratona. Brasil leva 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes.
por: Filipe Lima
Um dia para promover os Direitos Humanos de todas as pessoas portadoras de deficiência
Este documento foi preparado por Agnes Fletcher, publicado originalmente em inglês por Disability Awareness in Action/Disabled Peoples’ Internacional. A edição em português foi traduzida por Romeu Kazumi Sassaki e publicada pelo PRODEF-Programa de Atendimento aos Portadores de Deficiência, Secretaria Municipal de Assistência Social, da cidade de São Paulo e pela APADE-Associação de Pais e Amigos de Portadores de Deficiência.

Do que se trata 
Na Sessão Plenária Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas para Pessoas com Deficiência (1983-1992), foi aprovada uma resolução que declara o dia 3 de dezembro de cada ano como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

A comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas pela Resolução 1993/29 de 5 de março de 1993:
“Apela a todos os Países - Membros que enfatizem a observância do Dia Internacional (...) a fim de que as pessoas com deficiência desfrutem plena e igualmente dos direitos humanos e participem na sociedade (...)”
O nosso Dia: Esse documento foi projetado para dar apoio ao trabalho das organizações das pessoas deficientes na observância e celebração do Dia Internacional. Este é o Nosso Dia e podemos utilizá-lo para promover nossas organizações e os direitos das pessoas com deficiência no mundo inteiro – nos níveis local, nacional, regional e internacional. Ele pode ser também uma oportunidade para estimular debate sobre os assuntos de deficiência em geral e tornar públicos os programas, as políticas e as leis boas e más.

Nós temos valor

Muitos de nós ouviram durante anos que as nossas vidas têm pouco valor. Mas a verdade é que as nossas necessidades são importantes, as nossas habilidades e experiências são de enorme valor para a comunidade, a sociedade, o mundo.

Nós temos direitos, necessidades e habilidades como quaisquer outras pessoas.

Daqui para frente nós teremos o nosso Dia Internacional todos os anos para falarmos ao mundo sobre esses direitos, necessidades e habilidades e assegurarmo-nos de que eles serão respeitados.

Quais são os objetivos do Dia Internacional

Os eventos para marcar o Dia Internacional devem:

·        envolver as pessoas com deficiência e suas organizações.
·        celebrar nossa experiência e perícia.
·        conscientizar sobre assuntos de deficiência.
·        promover os direitos humanos de todas as pessoas portadoras de deficiência.

Os objetivos de longo prazo incluem:

·        conquistar oportunidades iguais às de pessoas não portadoras de deficiência.
·        garantir que pessoas com deficiência possam participar plenamente da vida da comunidade.
·        assegurar que pessoas deficientes tenham voz em programas e políticas que afetam nossa vida.
·        eliminar a violação de nossos direitos humanos.

Questões

Eis algumas das questões nas quais devemos nos concentrar:

Reabilitação – que seja adequada às nossas necessidades e que garanta participação e independência.
Acesso – à moradia decente e pagável e a todos os novos edifícios e recintos públicos e também a alterações feitas durante a reforma de edifícios antigos.
Transporte – cujos serviços sejam acessíveis a todas as pessoas e não uma medida separada.
Educação – que seja integrada e com apoio, se necessário.
Emprego -  acessível e com igualdade de remuneração e condições.
Informação – disponível também em meios de comunicação acessíveis a pessoas com deficiência visual ou auditiva.
Influência – sobre programas e políticas que nos afetam.

Juntos somos fortes
LEMBRETE

Sozinho, ninguém consegue mudar muita coisa. Juntando-nos em organizações e apresentando-nos como membros fortes e contribuintes na comunidade e possuidores de necessidades e habilidades e direitos, nós – as pessoas com deficiência – podemos influenciar a sociedade em que vivemos.


O QUE É A DEFICIÊNCIA?
Explicações sobre a deficiência

Em todo o mundo, as pessoas deficientes estão entre os mais pobres dos pobres, vivendo vidas de desvantagem e privação. Por quê?

Tradicionalmente, a deficiência tem  sido vista como um “problema” do indivíduo e, por isso, o próprio indivíduo teria que se adaptar à sociedade ou ele teria que ser mudado por profissionais através da reabilitação ou cura.

Hoje, as pessoas portadoras de deficiência e suas organizações descrevem, a partir de suas experiências, como as barreiras econômicas e sociais têm obstruído a participação plena das pessoas portadoras de deficiência na sociedade.

Estas barreiras estão espalhadas a tal ponto que nos impedem de garantir uma boa qualidade de vida para nós mesmos.

Esta explicação é conhecida como o modelo social da deficiência, porque focaliza os ambientes e barreiras incapacitantes da sociedade e não as pessoas deficientes. O modelo social foi formulado por pessoas com deficiência e agora vem sendo aceito também por profissionais não-deficientes. Ele enfatiza os direitos humanos e a equiparação de oportunidades.

Promover esta forma de pensamento sobre a deficiência é o que pretende o Dia Internacional.

Encontrando soluções

O novo desafio consiste em que pessoas deficientes e formuladores de políticas compartilhem suas perícias e decidam sobre soluções alternativas para o “problema” da deficiência, soluções estas baseadas na remoção das barreiras da sociedade e na plena integração e que ensejem às pessoas com deficiência uma participação plena e igualitária na sociedade.


Enfatizando direitos, não a caridade

Existem ainda muitas pessoas que não entendem que:

·        a deficiência é uma questão de direitos humanos.
·        as violações contra os direitos humanos das pessoas deficientes ocorrem diariamente em todos os países do mundo.
·        estas violações estão institucionalizadas nos sistemas administrativos de cada país.

Vocês encontrarão, aqui neste documento, alguns fatos e números sobre a natureza global da deficiência e alguns exemplos específicos de violação ocorridos em diversos países.

Cabe à organização onde vocês atuam identificar as violações específicas com que se defrontam os membros e fazer com que a comunidade inteira conheça essas violações.


OS NOSSOS DIREITOS HUMANOS
Os direitos humanos incluem direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e de desenvolvimento.

Os  direitos civis e políticos incluem os direitos:
·          à vida
·          à liberdade de expressão
·          a um julgamento justo
·          à proteção contra tortura e violência

Os direitos econômicos, sociais e culturais incluem os direitos:
·        ao trabalho em condições justas e favoráveis
·        à proteção social
·        a um adequado padrão de vida
·        aos padrões mais altos possíveis de saúde física e mental
·        à educação
·        ao usufruto dos benefícios da liberdade cultura e do progresso científico

Os direitos de desenvolvimento são os direitos das nações:

·     ao desenvolvimento
·     à autonomia econômica
·     à paz e segurança

Estes direitos acham-se definidos em muitos documentos internacionais de direitos humanos. Eles se aplicam a todos os indivíduos, independentemente de sexo, raça, língua, religião ou deficiência física, mental, sensorial, etc).

Estes são os nossos direitos.
Precisamos fazer com que eles sejam respeitados.

Direitos Humanos. Conheça-os. Exija-os.
(Lema da Conferência Mundial de Direitos Humanos, Viena, Áustria, junho de 1993).

Existem vários documentos internacionais específicos para pessoas deficientes:

·        Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiência Mental (ONU)
·        Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (ONU)
·        Programa Mundial de Ação relativo a Pessoas com Deficiência (ONU)

As duas declarações definem os nossos direitos:

·        de desfrutar uma vida decente, com a nossa dignidade respeitada
·        ao tratamento médico, psicológico e funcional.
·        à reabilitação física e social, educação, treinamento e reabilitação profissionais, aparelhos, aconselhamento, serviço de colocação e outros serviços que nos possibilitem desenvolver ao máximo nossas capacidades e habilidades e acelerem o processo de nossa integração ou reintegração social.
·        à segurança econômica e social e a um nível de vida decente.
·        ao emprego ou ocupação produtiva e filiação a sindicatos de trabalhadores.
·        de ter necessidades consideradas em todas as etapas do planejamento econômico e social.
·        de viver com nossas famílias e participar em todas as atividades sociais, criativas e recreativas.
·        à proteção contra qualquer exploração e todo tratamento discriminatório, abusivo ou degradante.

O Programa Mundial de Ações relativo a Pessoas com Deficiência é o documento da ONU sobre política na questão da deficiência.

Os efeitos do Programa Mundial de Ação são:

·         a prevenção de impedimentos evitáveis.
·         a reabilitação para possibilitar que as pessoas deficientes façam o mais possível.
·         a equiparação de oportunidades

 Criado por : Filipe Lima 





quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Bullying


Bullying
   Bullying (anglicismo, bullying, pronuncia-se AFI: [ˈbʊljɪŋ], vagamente "bôliê-n") é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
   Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grandes parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida
Caracterização do assédio escolar
   Acossamento, ou "intimidação" ou entre falantes de língua inglesa bullying é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.
   O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define assédio escolar em três termos essenciais:
  1. O comportamento é agressivo e negativo;
  2. O comportamento é executado repetidamente;
  3. O comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
   O assédio escolar divide-se em duas categorias:
  1. Assédio escolar direto;
  2. Assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social.
   O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • Espalhar comentários;
  • Recusa em se socializar com a vítima;
  • Intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
  • Ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc.).
   O assédio pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
   Devem-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra aos autores do bullying que eles não terão o apoio do grupo. Outra estratégia é a formação de grupos de apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying. Alunos que buscam ajuda têm 75,9% de reduzirem ou cessarem um caso de bullying.
   Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social.
Características dos bullies
   Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies (ou bulidores) sofram de qualquer déficit de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.
  É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta".
  O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
  Os bullies sempre existiram, mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, avassaladores, valentões e verdugos.
  Os valentões costumam serem hostis intolerantes e usar a força para resolver seus problemas. Porém, eles também frequentemente foram vítimas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade genética, falência escolar e experiências traumáticas. Comportamentos autodestrutivos como consumo de álcool e drogas e correr riscos desnecessários são vistos com mais frequência entre os autores de bullying.
  Quanto mais sofrem com violência e abusos, mais provável é deles repetirem esses comportamentos em sua vida diária e negligenciarem seu próprio bem estar.
Tipos de assédio escolar
  Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar:
  • Insultar a vítima;
  • Acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc., danificando-os.
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima;
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bullying;
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bullying tenha tomado ciência;
  • Isolamento social da vítima;
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos etc.);
  • Chantagem;
  • Expressões ameaçadoras;
  • Grafitagem depreciativa;

· Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bullying avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita");
· Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

   Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Indicativos de estar sofrendo bullying
  Sinais e sintomas possíveis de serem observados em alunos alvos de bullying:
  • Enurese noturna (urinar na cama);
  • Distúrbios do sono (como insônia);
  • Problemas de estômago;
  • Dores e marcas de ferimentos;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Transtornos alimentares;
  • Isolamento social/ poucos ou nenhum amigo;
  • Tentativas de suicídio;
  • Irritabilidade / agressividade;
  • Transtornos de ansiedade;
  • Depressão maior;
  • Relatos de medo regulares;
  • Resistência/aversão a ir à escola;
  • Demonstrações constantes de tristeza;
  • Mau rendimento escolar;
  • Atos deliberados de autoagressão. 

Criado por: Pedro Henrique